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MUNDO E BRASIL DIMINUEM TRABALHO INFANTIL, MAS OIT QUER REFORÇAR COMBATE
Organização Internacional do Trabalho diz que, com 168 milhões de crianças e adolescentes que trabalham no mundo, meta de erradicar problema não será alcançada em 2016. Brasil reduziu 54% do trabalho entre 1996 e 2012.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) iniciou a 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil com uma "péssima notícia": existem 168 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil no mundo.
O número representa uma queda de um terço em relação a 2010 – porém, segundo disse o chefe da OIT, Guy Rider, na abertura do evento em Brasília nesta terça-feira (08/10), o total global de crianças trabalhadoras ainda é muito grande. Segundo Rider, se não houver intensificação de esforços pelos países, não será possível cumprir a meta de erradicar o trabalho infantil até 2016.
No Brasil, os dados mais recentes sobre a situação do trabalho infantil também registraram queda de 14,3% entre 2011 e 2012. E, entre 1996 – ano em que foi criado o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) – e 2012, o número de crianças entre 5 e 15 anos em situação de trabalho infantil caiu 54%.
O Peti hoje é incorporado aos programas de distribuição de renda Bolsa Família e Brasil sem Miséria. A construção do que a presidente Dilma Rousseff chama de "robusta rede de proteção social" é reflexo da identificação da pobreza como um dos fatores determinantes para a entrada precoce no mercado de trabalho.
Apesar de os números registrarem números menores de crianças e adolescentes em condição de trabalho, as políticas são consideradas isoladas e insuficientes para resolver o problema de forma sustentável no país.