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JANTAR/CONVIVIO/REFLEXÃO - COMEMORAÇÃO DO 20.º ANIVERSÁRIO DA CNASTI

Data da iniciativa : 2014-05-02 20:00

20 anos de união de vontades, no combate ao trabalho infantil...

(...)

Quem é a CNASTI e como surgiu? - o presente e o futuro

A CNASTI – Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil, é uma associação que congrega várias organizações ligadas à acção católica, ao movimento sindical e à sociedade civil, cada uma com as suas especificidades, mas que na CNASTI assumem um objectivo comum: combater o trabalho infantil, enquanto exploração, e dar apoio à formação da criança com vista ao seu futuro. Foi assim que nos estatutos de há 20 anos ficou registado o seu objecto.

A CNASTI surgiu a partir da constatação de situações graves de exploração de mão-de-obra infantil, detectadas no Vale do Ave, por várias organizações, nos finais dos anos 80. No entanto, a sua constituição jurídica só ocorreu em 29 de Abril de 1994, publicada em D.R. nº 150 III Série de 01 de Julho de 1994.

Surgiu através de pessoas com ligações à Igreja, demonstrando que os valores evangélicos são compatíveis com a luta sindical e com o trabalho de organizações como a CNASTI, quando se trabalha para atingir objectivos comuns e se age em comum para a sua realização. Foi neste contexto que a LOC/MTC foi eleita para presidir há 20 anos à Comissão Executiva da CNASTI, acontecimento este que determinou a minha ligação a esta instituição.

Recordo o inquérito que a LOC-MTC lançou junto dos seus militantes, e a denúncia assumida pelas organizações católicas LOC, JOC, MAAC, JARC, ACR e pela Arquidiocese de Braga - D. Eurico Dias Nogueira e D. Jorge Ortiga - a par das denúncias provenientes do trabalho sindical junto das fábricas e da Inspecção Geral de Trabalho, feito pela União de Sindicatos de Braga CGTP-IN. Recordo o que também testemunhei com alguns dirigentes sindicais, as ameaças de sermos corridos a tiro por parte dos patrões que empregavam clandestinamente crianças, instruindo-as para a fuga caso aparecesse alguém da inspecção de trabalho.

O sector têxtil e do calçado tiveram especial peso neste flagelo social. Os pais não tinham emprego enquanto os filhos eram convidados para irem trabalhar, fomentando-se assim o insucesso e o abandono escolares.

(...) retirado da reflexão feita por Deolinda Machado - primeira presidente eleita após a publicação dos estatutos. Ver restante reflexão em anexo

Anexos:

Anexo 1

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